Facilitação social

Norman Triplett (1898) inventou sua teoria da facilitação social para explicar e investigar até que ponto uma audiência pode melhorar o desempenho de um indivíduo nas atividades. Triplett acreditava que as pessoas desempenham melhor em uma atividade quando há audiência do que se estiverem sozinhas. Por exemplo, ele argumentaria que os jogadores de basquete provavelmente teriam um desempenho melhor durante um jogo com centenas de fãs assistindo do que em um campo de treinamento por si mesmos. Triplett dividiu a facilitação social em dois tipos de efeitos:

Efeito de co-ação

  • Efeito de audiência

O efeito de ação descreve como o efeito de outras pessoas que conduzem a mesma atividade melhora o desempenho de um indivíduo. Triplett conduziu um experimento no qual recrutou ciclistas para competir contra outros ciclistas ou sozinhos contra um relógio. Ele descobriu que os ciclistas que estavam correndo contra outros ciclistas registravam tempos mais rápidos do que os que corriam contra o relógio. Estes resultados foram posteriormente apoiados por pesquisas adicionais da Triplett, usando crianças para pescar peixes.

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As crianças trabalhavam individualmente sozinhas ou em pares. Triplett descobriu que as crianças eram capazes de trabalhar com mais eficiência quando emparelhadas com outras crianças do que sozinhas. Sua conclusão a seguir foi que, enquanto houver outra pessoa presente e realizando a mesma atividade (co-ator), uma melhoria no desempenho poderá ser facilitada no artista. Em termos da vida real, isso sugere que as pessoas que usam academias públicas provavelmente se sentem mais motivadas a trabalhar mais do que aquelas que usam academias particulares em casa.

O efeito do público funciona de maneira semelhante ao efeito de co-ação, mas a diferença é que o efeito do público descreve como a presença de outras pessoas assistindo pode melhorar o desempenho de um indivíduo. Aqueles que assistem têm uma influência mais passiva no desempenho de uma pessoa, porque não estão incentivando ativamente o artista a competir imitando sua atividade. Requer apenas a mera observação do público para influenciar uma melhoria no desempenho de uma pessoa.

Por exemplo, é provável que um jogador de futebol tenha um desempenho melhor na frente dos torcedores em um estádio do que sozinho no quintal. Dashiell (1935) encontrou apoio para esse efeito através de sua pesquisa em tarefas de multiplicação. Ele recrutou participantes para concluir tarefas de multiplicação por conta própria ou na presença de outras pessoas. Sem surpresa, os resultados do estudo mostraram que os participantes que estavam em companhia um do outro conseguiram concluir mais tarefas de multiplicação do que os participantes que trabalhavam sozinhos. Isso sugeriria nas escolas que os alunos que recebem acomodação privada para exames possam ter um desempenho melhor do que os estudantes que dividem um quarto com outros estudantes.

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Inibição Social

Inibição social refere-se a como a presença de outras pessoas enfraquece o desempenho de um indivíduo. Este conceito afirma que as pessoas têm melhor desempenho por conta própria do que na presença de espectadores. Este conceito é suportado pela pesquisa em testes de memorização de listas de sílabas. Pessin (1993) descobriu que os participantes conseguiam se lembrar das sílabas mais rapidamente quando estavam sozinhos do que na frente de outras pessoas.

Ele concluiu que as pessoas são menos propensas a desempenhar o máximo de suas habilidades quando outras pessoas estão presentes. No mundo real, algumas pessoas podem falhar no teste da carteira de motorista devido ao fato de o instrutor estar no carro com elas e outras podem gaguejar em discursos públicos devido à quantidade de pessoas que estão ouvindo.

Teoria da Mera Presença

Robert Zajonc (1965) apresentou sua mera teoria da presença para explicar como a presença de outras pessoas pode fortalecer (facilitar) e enfraquecer (inibir) o desempenho de um indivíduo. Zajonc afirmou que o efeito que o público exerce sobre o desempenho de uma pessoa depende da natureza da atividade e do nível percebido de habilidade e habilidade. Se o indivíduo realiza uma atividade em que seu nível de habilidade é alto, é provável que o público facilite seu desempenho.

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Por outro lado, se a pessoa realiza uma atividade em que suas habilidades estão ausentes, o efeito de uma audiência provavelmente prejudicará seu desempenho. Essa diferença de efeito foi excelentemente demonstrada em uma pesquisa de Michaels (1982) sobre jogadores de basquete. Michaels recrutou um grupo de jogadores de basquete habilidosos e não qualificados para jogar com a platéia e sem platéia. Michaels descobriu que aqueles que eram altamente qualificados tiveram um desempenho melhor com uma audiência, enquanto aqueles que eram menos qualificados tiveram um desempenho melhor sem uma.

Pensamentos finais

Esse tópico sempre ressoou comigo fortemente, porque me encontrei em muitas situações, principalmente em jogos e esportes, onde senti a pressão de precisar vencer ou parecer bem diante de outras pessoas que estavam me observando. Essas teorias, sem dúvida, me deram uma compreensão muito melhor de como o efeito de uma audiência pode influenciar as performances que mostramos a elas em muitos cenários de performance.

Eles também me ajudaram a entender melhor como as audiências que encontrei com frequência em jogos e esportes podem muito bem afetar meus níveis de desempenho. Acredito que a mera teoria da presença seja a mais precisa das teorias, porque a maneira como se lida com a pressão de uma audiência dependerá em grande parte da quantidade de habilidade e confiança que possui. Este tópico sempre continuou a me lembrar que até o público também tem o seu papel quando se trata de se apresentar!